domingo, 5 de junho de 2011

só pensando...


Então, daquela interessante discussão sobre a infeliz declaração do Lars Von Triers, já extrapolando, fiquei pensando sobre o quê, daquilo que fazemos ou falamos, é preciso conter, tentando ser delicado e não ferir os outros, e aquilo que, sim, exige coragem e precisa ser expresso, e, nesse caso, é o outro quem tem que ouvir, tem que saber aguentar. E conter, por sua vez, sua vontade de reagir. Difícil, né? Se já é complicado nas ações e relações cotidianas, mais ainda quando a gente entra no terreno das artes...
Sou artista, a favor da total liberdade artística, mas isso não me impede de pensar nos dilemas que isso pode criar, porque o próprio conceito de arte é cultural (tô sendo redundante? Não, acho que não) e dinâmico. Quero dizer é que, neste mundinho globalizado e ao mesmo tempo fragmentado por muitas culturas, o que eu considero arte – e, portanto, campo de liberdade plena – pode não ser considerado como arte por algum fanático, seja de que tipo for. Aí ele pode se sentir no direito de “não ter que aguentar”...E aí, sei lá. 
(quero pensar/escrever mais sobre isso, continuo depois...)
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