quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

teste

agora fui judia sobrevivente de Auschwitz, perdi 3 filhos e um marido e por 15 minutos mergulhei na dor e revolvi história e memória dessa mulher, sentada exausta nos anos 70 no banco de uma praça em Paris.
êta vida louca... isso de ser atriz é vertente-vertigem, olha aí, a pessoa que se dilacera e quase chora logo sai, toda contente porque sofreu direitinho, e num instante já embarca no calor 40 graus desse Rio caótico e some na multidão.
entrar na pele dos outros e brincar de sofrer é muito doido, mas dá alegria quando a gente sai sobrevivente do outro lado. isso é sempre bom, de verdade ou não.
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